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13/11/2002
Chevrolet Opala
Conheça a história do Opala, o carro que fez muito sucesso e conquistou milhares de fãs.
 
   
 

Após ter fabricando apenas caminhões e utilitários durante quatro décadas, a GM do Brasil tomou a decisão de lançar seu primeiro automóvel em solo brasileiro e foi decidido que o estreante teria carroceria Opel alemã e mecânica Chevrolet norte-americana. Então, foi lançado no VI Salão do Automóvel de 1968, o Opala, que  tornou-se um fenômeno de longevidade e prestígio.

A primeira aparição do modelo vinha com quatro portas, oferecido nas versões Standard e De Luxo, com lugar para seis pessoas. Sob o capô -- aberto em sentido anti-horário e mantido em um ângulo de quase 90º, facilitando o acesso ao motor , duas opções de motorização: 2,5-litros de 4 cilindros e 3,8-litros de 6 cilindros. Com boa aceitação no mercado, dois anos depois começavam a surgir outras versões.

Em 1971 era lançada a versão SS, com faixas na pintura, volante e rodas esportivas, bancos individuais, câmbio de quatro marchas no assoalho e motor de 4,1 litros. Desenvolvia na época 140 cv brutos. Em setembro do mesmo ano era apresentada a versão cupê e em 1973 o carro recebia, entre outros detalhes, uma nova grade dianteira.

Mudanças mais significativas na parte estética chegariam só em 1975, junto do lançamento da perua Caravan e da versão Comodoro. As luzes de direção passavam aos extremos dos pára-lamas e as lanternas traseiras eram quatro de formato circular. Um motor mais esportivo, de 4,1 litros e 171 cv brutos, seria lançado em 1976 : o 250 S.

Nos anos seguintes, poucas mudanças. Aos dez anos de vida completava 500.000 unidades vendidas, entre todas as versões. Em 1980 era apresentado com linhas mais modernas e atualizadas, embora mantendo a estrutura central inalterada. Por fora, faróis retangulares e lanternas envolventes substituíam as circulares, ao mesmo tempo em que era lançada a luxuosa versão Diplomata.

Na linha 81 era a vez de o interior ser modificado, com novo painel, instrumentação e volante de desenho mais atual. A série especial Silver Star chegaria em 1982 e o câmbio de cinco marchas no ano seguinte. Com o fim do Landau, o Diplomata passava a conquistar a preferência de políticos, diretores de grandes empresas e de todos aqueles que buscavam o máximo de conforto sobre rodas.

Em 1985, mais modificações estéticas e de acabamento eram introduzidas: pára-choques com polainas plásticas, novas lanternas traseiras, rodas e calotas, retrovisores e fechaduras embutidas. No Diplomata havia largas molduras laterais e faróis auxiliares de longo alcance integrados ao conjunto ótico, deixando-o com aspecto agressivo. Internamente, instrumentos com novo grafismo e a inclusão de controles elétricos dos vidros e retrovisores.

A penúltima das modificações estéticas acontecia em 1988, quando foram adotadas nova frente, com faróis trapezoidais, e lanternas traseiras tomando toda a largura do veículo. Por dentro, novo grafismo no painel, volante de três raios escamoteável em sete posições e a inclusão de opcionais (de série no Diplomata SE) inéditos como alarme sonoro para lanternas e faróis ligados, controle temporizado dos faróis e luz interna, vidros elétricos com temporizador e ar-condicionado com extensão para o banco traseiro.

O famoso motor 250 S a gasolina passava a ser oferecido apenas sob encomenda e um novo câmbio automático, alemão , de quatro marchas, substituía o antigo de apenas três marchas. Em 1989 saía de linha a versão cupê, restando o quatro-portas e a Caravan.

A partir do modelo 90 o motor de 4,1 litros ganhava mais suavidade de funcionamento, potência e menores emissões. A potência saltava de 135 cv para 141 cv, nos motores a álcool, e de 118 cv para 121 cv, no caso dos motores a gasolina.

Mais um ano se passava e estava chegando ao fim a produção do Opala. Em 1991 surgiam novas modificações estéticas: pára-choques envolventes, rodas de aro 15 pol com pneus 195/65 e portas dianteiras sem quebra-vento e com novos retrovisores (só no sedã). Na parte mecânica, freios a disco nas quatro rodas e direção hidráulica Servotronic, de controle eletrônico.

Em  1992 o último dos Opala saía da linha de montagem da GMB. O Opala deixou uma história de 24 anos e milhares de admiradores. Muitos o consideram o carro que revolucionou a indústria automobilística brasileira, símbolo de conforto, qualidade, durabilidade, robustez e mecânica inigualável.

 

 

 

 

 

 

 

 
   
 
   
 
   

 
 

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