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22/11/2002
Ford Mustang
Conheça a história do Mustang, o carro da Ford considerado um dos mais famosos esportivos americanos. |
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Em dezessete de abril de 1964, o Ford Mustang era apresentado ao público no Salão Internacional de Nova York. Lee Iacocca, vice-presidente da Ford Motor Company e gerente da divisão Ford, festejava. Ele encomendou um carro compacto de aspecto esportivo e jovem, que gerou o conceito dos pony-cars.
O primeiro protótipo apareceu em 1962, desenhado por Joe Oros. O modelo lançado dois anos depois tinha quatro lugares, capô longo, teto baixo, traseira curta, câmbio no assoalho, mais de 4,5 metros de comprimento e custava menos de 2.500 dólares. No final de 1964 já haviam sido vendidos 250.000 exemplares, sendo 22.000 encomendados já no primeiro dia!
Eram três tipos de carroceria: cupê, conversível e, no final de 1964, o fastback. Dois anos depois a casa de 1 milhão era ultrapassada. Os Mustangs estavam em todos os lugares: em ralis (Monte Carlo, 1965), nos lugares chiques da moda, nas telas de filmes famosos e nas pistas, graças a Carrol Shelby.
Sua primeira preparação neste modelo foi o GT350 de 1966, de 306 cv. Os motores básicos eram um 6-cilindros herdado da linha Falcon (apelidado de secretary six), um V8 de 260 pol3 da linha Fairlane (4,2 litros e 160 cv) e um 289 (4,7 litros e 271 cv). Em 1965, mais três versões do V8 289, com 210, 271 e 306 cv, eram oferecidas -- e por volta de 50 opções de acabamento.
Lee Iacocca ainda lançou a idéia do "faça seu carro", com seu vasto catálogo de opções, segundo as posses e o gosto do cliente. Eram oferecidos conta-giros, ar-condicionado, console esportivo, calotas, teto de vinil, freios a disco... Havia o Rally Pack e o GT Pack. De seus motores surgiu o conceito dos muscle-cars, os "carros musculosos".
Em 1967 sofreu a primeira plástica, ficando maior para receber os grandes motores 390 (6,3 litros, 320 cv) e 427 (7 litros e 390 cv). Este último deixava a frente muito pesada e prejudicava a estabilidade. Infelizmente, o Mustang começava a crescer de tamanho, deixando para trás o conceito de pony-car.
Em 1969 a segunda reestilização, comprimento 6 cm maior e a chegada das versões brutais Boss e Mach-1. Entravam em cena os motores 302 (herdado por nosso Maverick), 351, o Cobra-Jet Ram Air 428 (7 litros e 335 cv) e o potentíssimo 429, com 375 cv, que equipava a versão Boss. Era um Mustang destinado às corridas de Nascar e a competir com Chevrolet Camaro Z28, Pontiac Firebird, Dodge Charger e outros que começavam a incomodar.
A versão Mach 1 era a topo de linha, com faixas laterais pretas e capô preto-fosco com tomadas de ar e travas externas. Neste ano Carrol Shelby fez a versão 500 conversível, equipada com um santantônio e frente modificada. Em 1971 outra alteração na carroceria começou a torná-la grande (30 cm maior que a do modelo 1965), pesada e ainda mais distante do conceito original. Em alguns modelos, como o Grandé, o interior ficava requintado demais para um esportivo.
Em 1973 a crise do petróleo e as leis antipoluição punham fim à era dos big-blocks, os grandes motores. As versões do Mustang de 1974 em diante vieram com motores anêmicos e carrocerias banais e o carro passava a se chamar Mustang II. Até 1978, o carro teve de se adaptar às novas leis antipoluição e aos tempos de economia de combustível.
O Mustang feito entre 1979 e 1986 era mais largo do que o anterior e os motores V8 voltavam a fazer parte do conjunto mecânico. Foi a partir de 1994 que a marca do cavalo de raça voltou à grade dianteira, o carro passou novamente a merecer destaque e as versões especiais surgiam com visual cada vez mais agressivo.
O Mustang do ano 2000, com a sigla Cobra R, é equipado com motor V8 de 390 cv. Já em 2002, a Ford relançou no Salão de Nova York uma edição especial de seu grande sucesso: o Mustang Mach 1.
E para o filme 60 segundos (Gone in Sixty Seconds), com Nicolas Cage e Angelina Jolie, foi preparado um Mustang exclusivo: o Mustang Shelby GT500 1967.
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