A nova Honda CBR 600 RR se comparada com a RC-V, notam-se muitas semelhanças, já que o novo projeto não tem praticamente nada em comum com a CBR 600 F, apenas coincidências como o ângulo de cáster de 24º.
Começando pela parte estética, nota-se que foi totalmente inspirada na moto de competição, pois suas formas são quase idênticas: a carenagem de linhas afiladas, um pequeno trecho do quadro sob o falso tanque aparecendo, além de uma parte do motor. Porém, na parte inferior ela prossegue até quase tocar a roda traseira.
O escapamento deixou a lateral da moto para posicionar-se sob a rabeta, o que gera pontos a favor da aerodinâmica e da distribuição de peso entre os lados. O tanque de combustível está localizado atrás do motor e sob o assento do piloto, onde contribui para a distribuição de massas e para baixar o centro de gravidade. O amortecedor tem a parte superior fixada na própria balança, em vez de no quadro, como é usual no ProLink. Ainda possui os tradicionais ajustes de compressão e pré-carga.
Os faróis adotam uma tecnologia chamada New Line Beam e proporcionam excelente iluminação em suas três peças. O pequeno refletor localizado sob a bolha da carenagem lembra a série Ninja da Kawasaki. O painel de instrumentos também atualizou-se, tendo apenas o conta-giros analógico. Velocímetro, hodômetro, medidores de combustível e temperatura são digitais, além da inclusão do novo indicador de mudanças de marcha. E para maior precisão na pilotagem, os semi-guidões estão fixados por baixo da mesa.
Possui quatro-cilindros em linha de 599 cm³. Os pistões correm em camisas PMC, que empregam alumínio e material cerâmico em sua composição. As bielas também perderam peso e utilizam roscas integradas no lugar de porcas. A potência máxima da 600 RR é de 117 cv a 13.000 rpm.
A CBR 600 RR começa a ser vendida nos mercados internacionais em março, por US$ 8.600,00, e estará disponível nas cores amarela, preta e vermelha com preto. Haverá também um kit de competição. No Brasil ainda não há previsão de venda.