Primeiro veículo a contar de série com um teto rígido escamoteável em vidro, o Mégane Coupé Cabriolet, que a Renault comercializará a partir de fevereiro no Brasil, não chama a atenção apenas pelo seu desenho externo moderno e esportivo, mas também pelo elevado nível de segurança para os seus ocupantes.
O Mégane Coupé-Cabriolet teve toda a sua estrutura otimizada com a inclusão de reforços nas colunas do pára-brisa, nas laterais da carroceria e nas soleiras das portas. A coluna "A", onde está instalado o pára-brisa, por exemplo, graças aos reforços feitos em sua estrutura suportou o teste de resistência à deformação, seguindo a norma americana da Federal Motor Vehicle Safety Standards, realizado com uma placa de aço pesando duas toneladas, colocada em um dos cantos superiores do arco do pára-brisa.
Em caso de capotamento, os ocupantes do Mégane Coupé Cabriolet são protegidos por uma célula de sobrevivência formada pela coluna "A" reforçada e por dois arcos retráteis de proteção, que quando não acionados funcionam como apoios de cabeças para os ocupantes do banco traseiro. Entre esses tubos retráteis está instalado um calculador eletrônico que detecta o risco de capotamento por conta de uma grande torção da carroceria, ele projeta automaticamente esses arcos, formado dois "santantonios" com mais de 13 mm de altura.
O veículo conta ainda com freios a disco nas quatro rodas, assistidos pelos sistemas ABS (antitravamento), EBV (que distribui eletronicamente da frenagem) e AFU (que oferece assistência à frenagem de urgência), seis airbags (laterais, antideslizamento e frontais) e cintos de segurança com pré-tensionador e dispositivo LEI - Limitador de Esforço Integrado -, que reduz a pressão do cinto sobre o tórax em até 40% e, com isso, reduz as lesões nesta região em até 35%.
O Mégane Coupé Cabriolet foi distinguido com a nota máxima no teste de impacto promovido pela instituição independente européia "Euro NCAP", sigla inglesa para "programa europeu de avaliação de carros novos". O crash-test é feito contra uma barreira deformável à velocidade de 64 km/h. O impacto atinge 40% da área frontal do veículo do lado do motorista, pois segundo pesquisas este é o tipo de colisão mais comum nas estradas.