A Mercedes-Benz apresentará no Salão de Genebra, que acontece em março, na Suíça, as duas variantes do SL, a SL 63 e a SL 65 AMG.

Externamente, as versões contam com novos faróis, grade mais larga e pára-choques redesenhados. Atrás, um pequeno aerofólio sobre a tampa do porta-malas e nas laterais, logotipos instalados nas saídas de ar identificam as versões. O interior ganha volante redesenhado, combinado com as borboletas para trocas de marcha em alumínio atrás dele. Os mostradores têm novo grafismo e há também um cronômetro e informações sobre as seleções de câmbio e controle de estabilidade escolhidas pelo motorista.

O modelo SL 63 AMG, com motor V8 de 6,2 litros e aspiração natural desenvolve potência de 525 cv e torque de 64,3 m.kgf e substitui o SL 55 AMG, que recorria a um compressor para obter 517 cv e 73,4 m.kgf de um V8 de 5,4 litros. A aceleração de 0 a 100 km/h está um pouco menos rápida (4,6 segundos em vez de 4,5 s), mas a velocidade máxima permanece limitada a 250 km/h.

A versão topo de linha será a SL 65 AMG. Ela é equipada com a motorização biturbo V12 de 620 cv e 102 kgfm, que é acoplada ao câmbio de cinco velocidades (também dotado da tecnologia Speedshift, mas com apenas três modos de condução). Ainda, acelera de 0 a 100 km em 4,2 segundos. A velocidade máxima limitada eletronicamente é de 250 km/h.

Ambos os modelos possuem pacotes aerodinâmicos diferenciados das demais versões da linha, com direito a entradas de ar, spoilers maiores e componentes em fibra de carbono. Os freios também são mais eficientes, os faróis têm lâmpadas bixenon e máscara negra. As rodas são de alumínio forjado com pintura em cinza titânio. São 19 polegadas de diâmetro calçadas em pneus 255/35 na frente e 285/30 atrás. As versões ainda podem ter o AirScarf, que emite ar aquecido no pescoço e na nuca, para se dirigir a céu aberto mesmo no inverno.