O Honda Civic 2012 chega totalmente renovado. E as alterações são profundas. O visual externo foi todo reformulado, assim como o painel. Motor, suspensão, carroceria e câmbio também passaram por mudanças.
O carro usou a mesma plataforma da geração anterior e recebeu diversos aperfeiçoamentos, como um interior mais refinado, com mais equipamentos, rodagem mais suave, porta-malas maior e mais economia de combustível. Com direito a sistema para ajudar a economizar ainda mais.
O sistema Econ, acionado por um botão no painel, controla o acelerador e o câmbio para proporcionar mais economia. Além de evitar que o motorista gaste, o Econ também o ensina a gastar menos por meio de duas barras ao lado do velocímetro. Se você pisar mais do que deve, as barras ficam azuladas. Se não abusar, elas ficam verdes. Assim como a condução.
A carroceria ganhou cantos mais vivos. Faróis e para-choque dianteiro são mais protuberantes que os do modelo vendido nos EUA. A tampa traseira, com refletores, também é diferente em relação à do Civic norte-americano. O porta-malas foi de 340 para 449 litros, graças ao estepe fino, de uso temporário, e à tampa traseira, mais elevada.
No interior, o painel manteve as informações em dois níveis, mas ganhou o reforço do i-Mid, uma central de informações que mistura um fundo de tela configurável ao computador de bordo e à câmera de ré, que é de série em todos os modelos. No EXS, o mais caro, as imagens são transmitidas ao navegador, com tela sensível ao toque de 6,5 polegadas, candidato ao melhor sistema do gênero à disposição no Brasil.
Quanto aos equipamentos, as três versões (LXS, LXL e EXS) vêm de série com câmera de ré, computador de bordo, ar-condicionado digital e som com comandos no volante. Entre os itens de conforto que finalmente chegam ao sedã está o comando “um toque” para todos os vidros (antes, só o do motorista tinha o dispositivo). Além disso, as janelas agora podem abrir e fechar pelo botão na chave. Outra novidade é que a tampa do porta-malas perdeu o miolo da chave, e só pode ser aberta pelo comando na própria chave ou pela alavanca interna.
O motor 1.8 i-VTEC tem a mesma potência (140 cv com etanol) e torque (17,7 kgfm), mas há leves alterações. O coletor de admissão foi redesenhado (para melhor distribuição da mistura na câmara), os pistões receberam molibdênio (para diminuir atrito) e a taxa de compressão baixou de 11,5:1 para 10,6:1 (com a intenção de tornar o funcionamento mais suave). Na suspensão,que continua independente nas quatro rodas, as bandejas receberam buchas maiores, para aumentar o conforto de rodagem. A carroceria agora emprega maior quantidade de aço de alta resistência, especialmente nas colunas dianteiras.