Para garantir o bom funcionamento do veículo, ao realizar a manutenção preventiva, é fundamental não esquecer de verificar o estado do sistema de exaustão, composto por tubo do motor, catalisador, silenciosos intermediário e traseiro e ponteiras.
Um dos fatores que danificam os componentes é a qualidade do combustível. Abasteçer sempre em um posto de confiança, pois a qualidade do combustível está diretamente ligada à vida útil dos componentes. É preciso ficar atento. Excesso de água saindo pelo escapamento pode ser indício de adulteração do combustível.
O álcool, gasolina e diesel adulterados podem provocar desgaste precoce da sonda lambda, o que eleva o consumo, diminui o rendimento do motor e aumenta a emissão de gases poluentes. O combustível de má qualidade pode derreter a cerâmica do catalisador e provocar corrosão na carcaça e furos em uma das peças do conjunto, prejudicando o desempenho do veículo.
As condições em que o automóvel trafega também interfere no tempo de vida útil do escapamento. Estradas de terra esburacadas, por exemplo, podem encurtar a duração das peças do sistema de exaustão. Ignição falhando, motor desregulado e consumo excessivo de óleo danificam as peças e, especialmente, o catalisador, componente fundamental para o bom funcionamento do motor e para o controle de emissões de gases nocivos ao meio ambiente.
Realizando a manutenção preventiva e seguindo os cuidados necessários, o catalisador pode durar até os 80.000 km (original) e 40.000 km (reposição). Em caso de troca, é preciso ficar atento ao selo do Inmetro. Para garantir a qualidade da peça aos consumidores, desde abril de 2011, só é permitida a comercialização de catalisador com o selo do Inmetro no mercado de reposição.