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17/10/2003
De Tomaso Pantera
Conheça a história do carro que ficou famoso pelo seu desempenho.
 
   
 



O argentino Alejandro De Tomaso chegou à Itália no final da década de 50 e fundou a sua empresa em 1959, em Modena. Seus primeiros projetos foram carros de competição, e ele chegou mesmo a produzir um Fórmula 1 no início dos anos 60. Depois abandonou as competições para dedicar-se à produção de carros esportivos de rua.



Em 1963 foi apresentado no Salão de Turim o modelo de rua Vallelunga, Três anos depois apareceu o Mangusta. O sucesso desse modelo despertou o interesse da Ford, levando-a a adquirir 80% das ações da empresa. Então, a Ford propôs a De Tomaso a produção de um novo modelo com o objetivo de enfrentar o Chevrolet Corvette. Nascia o Pantera, que foi apresentado no Salão de Nova York em abril de 1970.



Desenhado pelo americano Tom Tjaarda, o modelo seguia as tendências de estilo de seu tempo: linhas retas, faróis escamoteáveis, frente longa, traseira curta, pequena área envidraçada. O vidro traseiro, pequeno e vertical, não acompanhava a silhueta alongada das laterais. O interior possuía painel de instrumentos completo, ar-condicionado de série e controle elétrico dos vidros, e havia um porta-malas razoável na extremidade traseira.



O motor era um Ford "Cleveland", com cilindrada aumentada e potência de 310 cv. Acelerava de 0 a 96 km/h em cerca de 7 segundos, com uma velocidade máxima da ordem de 240 km/h.
O conjunto mecânico era eficiente, com suspensão independente nas quatro rodas com braços sobrepostos, freios a disco à frente e atrás, direção de pinhão e cremalheira. O Pantera ainda oferecia um preço convidativo.



Em 1971 começaram as modificações de estilo e mecânicas, e o diferencial foi alongado em cerca de 8%, para maior velocidade máxima. Em 1972 foram inseridas mudanças de estilo na nova versão Pantera L, como os grandes pára-choques que absorviam impactos. E no ano seguinte surgiu o Pantera GTS, com pára-lamas alargados em plástico reforçado com fibra-de-vidro e volante Ferrero com o emblema Ghia.



A fábrica da De Tomaso ainda mudou-se para a cidade de Bruciata em 1973, e em setembro deste mesmo ano, a Ford rompeu os negócios com a marca, colocando em risco a carreira americana do Pantera. E em 1974, o carro desapareceu dos EUA. Entretanto, o Pantera continuou em produção para a Europa usando motores da Ford australiana.



Em 1984 surgiu o Pantera GT5, com aerofólio traseiro inspirado no do Lamborghini Countach, spoiler frontal, pára-lamas alargados e 350 cv. Entregava um desempenho igual as das Ferrari e BMW pela metade do preço. E em 1985 chegava o GT5-S, com revestimento dos bancos em couro, ar-condicionado mais eficiente, uma reestilização frontal e novos pára-lamas.



Em 1990 surgia o Pantera 2 , reestilizado, com chassi tubular em vez do monobloco, freios Brembo, motor de 5,0 litros e 305 cavalos. Porém, durou apenas mais seis anos e finalmente o  Pantera saiu de produção, encerrando uma carreira de mais de 25 anos.

 

 

 

 

 

 

 

 
   
 
   
 
   

 
 

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