Apresentado no British Motor Show de 2008, o Lotus Evora evolui e ganha o "sobrenome" 400. O modelo é o mais potente e mais rápido em toda a história da marca inglesa.
Com visual renovado em relação ao seu antecessor, externamente o esportivo ganha novas grades frontais (com luzes de LEDs nas aberturas laterais), para-choques mais agressivos, luzes de ré deslocadas para baixo, saída de escape unificada e aerofólio redesenhado, com brake-light integrado à parte central, além das rodas com novo estilo (aro 19'' na frente e 20'' atrás, calçadas com pneus Michelin Pilot Super Sport, 235/35 na frente e 285/30 atrás).
Seu interior adota novo quadro de instrumentos, de leitura facilitada, além de novo quadro de comandos acima da tela do sistema multimídia, e de novos revestimentos em Alcantara ou couro escocês. A ausência da alavanca de câmbio se explica: trata-se da versão automática, que utiliza botões no console e paddle-shifts atrás do volante para trocas sequenciais, mas a configuração manual continua disponível. Os bancos dianteiros estão três quilos mais leves, e os pequenos assentos traseiros, mais largos, também emagreceram 3,4 kg.
Curiosamente, o coeficiente aerodinâmico do Evora 400 piorou ligeiramente com as modificações externas - de 0,33 para 0,35. Mas a downforce, força que mantém o carro em sua trajetória, aumenta em significativos 32 quilos a uma velocidade de 240 km/h. Além disso, a carroceria emagreceu 22 quilos e o motor 3.5 V6 ganhou rendimento (pode gerar 350 ou 406 cavalos, dependendo da configuração, e 40,8 ou 41,8 kgfm de torque entre 3500 e 6500 rpm). Assim, o Evora 400 acelera de 0 a 100 km/h em 4,2 segundos, e alcança a velocidade máxima de 300 km/h.
Para atender à demanda, a Lotus espera ampliar sua capacidade produtiva de 45 para 70 automóveis por semana até setembro. A atual rede de concessionárias pelo mundo (atualmente 168) deverá aumentar para 200 até o final de 2015.