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27/11/2015
Quando o ônibus não resolve
Estudante adotou a moto para ter mais agilidade em seus deslocamentos, gastar menos e sentir-se mais segura.
 
   
 
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A Rua José Paulino, a Avenida Bejamin Constant e a Avenida das Amoreiras são locais familiares aos motoristas de Campinas, no interior de São Paulo. Conhecidos, principalmente, pelos congestionamentos. Mas esse não é um problema apenas da região. Cidades como Sorocaba, Ribeirão Preto, Limeira, entre outras, já convivem com o drama dos engarrafamentos e os transtornos causados por eles. O fluxo travado desafia até a lógica de que a menor distância entre dois pontos é uma reta. Sendo assim, é preciso “driblar” os congestionamentos e para isso nada melhor do que um veículo de duas rodas.

Essa foi a fórmula usada por Rebeca Bonel, de 20 anos, estudante de engenharia civil de Sorocaba, distante 100 quilômetros de São Paulo.

Com o uso da moto – uma Honda Biz 125 – na sua rotina diária, Rebeca teve um ganho em sua qualidade de vida. Consegue almoçar em casa e ainda economiza tempo e dinheiro. Habilitada há dois anos, a universitária está em sua terceira motinho e, com ela, já viajou de férias até Florianópolis (SC). Detalhe: de Sorocaba até a capital catarinense são mais de 1.300 km (ida e volta). “Foi uma aventura. Na moto você faz parte da paisagem”, filosofa a estudante.

Na ponta do lápis

A rotina da estudante é igual a de milhares de brasileiros que saem de suas casas pela manhã para ir ao trabalho e depois à faculdade. Por conta das poucas linhas de ônibus, Rebeca decidiu optar pelo uso da moto ao invés do demorado transporte público de Sorocaba.

Se continuasse na dependência do ônibus, no percurso de ida e volta de casa à faculdade, a estudante usaria todos os dias sete conduções e gastaria mais de R$ 500 por mês. Neste itinerário, de cerca de 60 quilômetros, perderia mais de duas horas dentro da condução.

Usando a moto, a estudante calcula que gasta por semana cerca de R$ 20, ou R$ 80 por mês. Além disso, o tempo de deslocamento é bem menor, no máximo 25 minutos. Por dia, a jovem roda 35 quilômetros entre idas e vindas do trabalho-faculdade, além dos passeios de final de semana.

“Para mim, o uso racional da motocicleta está diretamente ligado à economia de tempo e dinheiro. Tenho comodidade e agilidade para ir aonde eu quero. E com esta maior liberdade posso administrar melhor meu tempo e ter o privilégio de almoçar todos os dias em casa, que é um ganho de dinheiro e também qualidade de vida”. Rebeca ainda se diz mais segura, pois não corre o risco de ser assaltada no ônibus ou a caminho de casa, como, infelizmente, já aconteceu com suas amigas.

Agência INFOMOTO

Texto: Aldo Tizzani / Agência INFOMOTO

Fotos: Divulgação


 

 

 

 

 

 

 

 
 
   
 
   
 
   

 
 

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