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19/04/2004
Evidências do acidente de Ayrton Senna
Evidências do acidente de Ayrton Senna
 
   
 

Após esses dez anos do acidente fatal de Ayrton Senna, muita coisa se falou no que realmente teria ocorrido na curva Tamburello. Um pneu furado? O carro estava muito baixo e vinha tocando no chão? Quebra da suspensão? Um pequeno pedaço de outro carro na pista poderia ter feito Senna desviar o carro ligeiramente? Até o absurdo de que Senna desmaiou porque estava prendendo a respiração. Tudo isso é muito pouco provável de ter ocorrido.

A última declaração feita sobre o acidente veio do companheiro de Senna na Williams, o inglês Damon Hill. Ele acredita que a morte de Senna foi decorrência de um erro do brasileiro. A dificuldade na condução do carro e a sede de vitórias do tricampeão teriam levado ao acidente na curva Tamburello. “Ninguém além de mim e Ayrton sabe como era guiar aquele carro naquela curva, naquele dia, com pneus frios. E ninguém além dos pilotos de Fórmula 1 pode medir as forças que existem dentro de um cockpit. Mas, na verdade, nunca saberemos o que Senna pensava naquele momento e nem mesmo o que aconteceu”, disse Hill, que não abre mão da hipótese de falha humana. Quanta "besteria".

Se realmente a causa do acidente fosse em decorrência dos pneus frios, o carro de Senna jamais saira  reto daquela maneira e sim rodaria antes de bater no muro. Ayrton Senna era um piloto muito experiente e ele sabia mais do que todos os outros de como conduzir o carro de F-1.

Porque só agora Hill se manifestou? Três semanas antes de completar dez anos do acidente de Senna, a justiça Italiana reabriu o caso por "incoerência" entre o apurado pela perícia e a sentença de "inocente" para os réus, Patrick Head e Adrian Newey.

As investigações chegaram à conclusão de que Senna passou reto na curva Tamburello, em Imola, porque a coluna de direção partiu. Radiografias constataram a fadiga do material.

Ayrton Senna queixava-se de estar desconfortável dentro do cockpit da Williams FW16, que a posição de dirigir estava ruim. Suas mãos batiam nas laterais do cockpit. A Williams decide então dar mais conforto ao piloto brasileiro, fazendo uma emenda na coluna de direção para modificar a posição do volante. 

A modificação é artesanal, realizada no próprio box da equipe na pista de Imola. A equipe serra a coluna de direção, de 25 mm de espessura, ficando em dois pedaços e coloca um outo pedaço de diâmetro menor de 18 mm de espessura e de material diferente, soldando as duas extremidades.

Ayrton Senna na 7ª volta do GP de San Marino, na curva Tamburello a 310km/h, percebe que algo de sério está acontecendo com o volante do seu Williams. Senna tira o pé desesperadamente de acelerador e pisa fundo no freio, tentando impedir o impacto que era inevitável. O carro não faz a curva e vai reto em direção ao muro. A telemetria do carro, acusa que Ayrton exerceu uma pressão de 100% no pedal do freio, em uma desaceleração de 4.3G (força da gravidade), reduziu da 6ª para a 4ª marcha e a velocidade diminuiu de 310km/h para 230km/h na hora do impacto com o muro.

Mas tudo isso poderia ser um susto. O trauma cerebral que vitimou Senna foi provocado por um braço da suspensão que perfurou a viseira do capacete. A perfuração não foi grande, cerca de 6cm de comprimento e 8mm de espessura. No momento do impacto a suspensão se espatifa e sua ponta se transforma em uma espécie de lança. Uma lança que penetra cerca de 2cm na testa de Ayrton, logo acima do supercílio direito, entrando e saindo em frações de segundos. Senna não apresentou nenhuma fratura em outra parte do corpo, somente o golpe fatal em sua testa. Um acidente extremamente raro, uma fatalidade.


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